sexta-feira, 5 de junho de 2009
Stakeholders Organizacionais
O que é resposabilidade social?
Modelo Vroom-jago
TQM-Total Quality Management: Gestão da Qualidade Total
A Gestão da Qualidade Total é o compromisso de uma organização para fazer com que todas as suas atividades sejam super qualificadas, por meio da melhoria contínua. Tal compromisso é a chave para abrir as portas do caminho do sucesso de uma organização.
Foram adotadas técnicas para a implementação desta gestão, são elas:
-Círculo da qualidade: é a reunião de um grupo de 6 a 12 pessoas para discutir e resolver os problemas que afetam a qualidade de seus trabalhos. O trabalho em equipe é sempre bem vindo!
-Benchmarking: o processo de medir os produtos qualificados, serviços eficientes e práticas bem sucedidas de outras empresas concorrentes e utilizá-los para o sucesso de sua empresa. Tal prática não é plágio, é apenas uma forma de inspiração e boa utilização do que é bom, nas medidas legais.
-Seis Sigmas: busca implacável de qualidade mais alta e custos mais baixos. A perfeição é o limite!
-Tempo de Ciclo: etapas assumidas para completar um processo da empresa. A simplificação dos ciclos de trabalho e a quebra de barreiras entre as etapas de trabalho, juntamente com a remoção de tarefas desnecessárias levam ao sucesso do programa. As vezes o básico nos leva ao supérfluo...
-Melhoria contínua: implementação de melhorias pequenas, incrementais, em todas as áreas da organização, continuamente. Afinal, sempre há algo que pode ser melhorado.
Não há porque pensar duas vezes antes de implementar as técnicas da TQM em qualquer empresa ou organização. A busca da qualidade é a busca do sucesso!
detalhes fazem a diferença
Muitos gestores acham erroneamente que a responsabilidade econômica e legal são as mais importantes no mundo organizacional, porém isso não é verdade. Apesar da responsabilidade econômica ser de importância fundamental para a empresa, e da responsabilidade legal também ser suma importância para que a organização continue a existir, as responsabilidades que visam o bem social e coletivo cada são cada vez mais essenciais para as empresas. Isso ocorre pois em um mundo cada vez mais competitivo, qualquer característica positiva que diferencie a organização das demais torna-se essencial para os lucros da empresa. Existem muitos consumidores que dão preferência para empresas socialmente responsáveis e muitos profissionais qualificados que também preferem trabalhar em empresas onde o lado social seja bastante desenvolvido, mesmo que recebam salários menores comparados aos da concorrência. Em outras palavras, as empresas que percebem o quão importante é priorizar as responsabilidades éticas e discricionárias também estarão aumentando seus lucros, e conseqüentemente estarão cumprindo com a sua responsabilidade econômica também.
Níveis de informação da tomada de decisões
A tomada de decisão identifica os problemas e oportunidades e depois busca uma solução para ambos em um processo. O processo de decisão é o que da base para o planejamento estratégico. Essas decisões podem ser programadas ou não programadas.
A decisão programada é aquela que é feita com freqüência em resposta a uma situação. Já a decisão não programada é aquela tomada em resposta a uma situação que seja singular e que não é bem definida.
As características que diferenciam a decisão programada da não programada são os graus de certeza, incerteza, risco e ambiguidade. Cada situação de decisão é organizada em uma escala de acordo com a disponibilidade de informações e a possibilidade de fracasso.
O grau de certeza indica que todas as informações estão totalmente disponíveis. É como se a empresa tivesse certeza, através das informações disponíveis, que um de seus investimentos irá ter retorno.
O grau de incerteza traz informações incompletas, mesmo conhecendo as metas, a empresa não tem informações suficientes para serem precisos e para estimarem seus riscos. Isso determina uma abordagem criativa para as alternativas e uso de julgamento pessoal. É o que acontece quando uma nova propaganda é lançada, porque não se tem o conhecimento do feedback do público alvo.
O risco envolve a possível mudança ou incerteza no resultado das alternativas adquiridas para alcançar a meta final. O nível de risco está relacionado também com o grau de incerteza, e nesse caso o exemplo anterior também pode ser utilizado, já que a publicação da propaganda pode trazer riscos à empresa.
A ambiguidade é a forma de decisão mais difícil que pode ser tomada pela empresa, o que significa falta de clareza e dificuldade na definição das alternativas e também a não disponibilidade de resultados para atingir a meta final. Esse tipo de problema acontece com produtos que sofrem mudanças constantes, como no caso de pneus de carro, o que torna difícil obter resultados constantes e clareza nas alternativas.
Apesar de todas essas escalas de possibilidades de decisões, os gerentes geralmente encontram incertezas e riscos no seu dia a dia, e são obrigados a desenvolver soluções que possam atingir os objetivos da sua empresa.
Discutindo a ética no novo ambiente de trabalho
Gerentes de grandes empresas se preocupam em praticar a boa cidadania, sem prejudicar a organização financeiramente. Foram feitos estudos que, no geral, revelaram um pequeno relacionamento positivo entre os dois fatores, e que empresas responsáveis possuem um desempenho tão bom quanto, ou melhor, que aquelas não responsáveis. Além disso, os clientes valorizam uma organização ética, assim, no curto prazo pode não haver grandes benefícios, mas em longo prazo, gera confiança, beneficiando a empresa.
Com a inovação e a tecnologia, a internet passou a representar uma boa oportunidade para novas empresas ou para novos negócios dentro de uma empresa já existente. Esse recurso, às vezes, faz com que a ética empresarial seja deixada de lado já que os gerentes e funcionários buscam o máximo de negócios em menor tempo, o que é propiciado pela internet. No entanto, há aqueles que perceberam que a integridade dá resultados.
Além da internet, o local de trabalho recebeu novas opções como a telecomutação, trabalho virtual e horas flexíveis, o que possibilitaria aos funcionários das organizações o abuso dessa flexibilidade, mas a confiança mútua é essencial. As novas tecnologias de informação proporcionam o monitoramento dos empregados, em algumas empresas os gerentes deixam os funcionários saberem que estão sendo vigiados. Esse monitoramento gera discussões já que, ao mesmo tempo em que a vigília pode ser considerada ética, pois tem o objetivo de controlar o rendimento da empresa por meio do desempenho dos empregados, pode ser também considerada invasão de privacidade além de enfraquecer a confiança e compromisso do funcionário.
Há também a questão da preocupação da privacidade dos clientes na internet, diversas informações pessoais são armazenadas na rede, estas são muito importantes para a organização, mas críticos também argumentam ser violação dos diretos à privacidade dos indivíduos. Para solucionar o problema, empresas desenvolvem meios de proteger a privacidade do cliente na internet.
No novo local de trabalho, essas são questões de ética a serem discutidas, principalmente por causa da globalização nos negócios. Pode-se perceber que o ético para certas empresas nem sempre se reflete em todas as outras. Mas, uma organização ética possui maiores chances de construir uma relação de confiança e compromisso com seus clientes, assim o desempenho financeiro não seria prejudicado, já que seriam clientes e funcionários satisfeitos, em uma empresa ética.
O papel estratégico da administração de RH
Organizando a estrutura empresarial: organograma, especialização e delegação
A organização de uma empresa é de suma importância para que as tarefas sejam bem atribuídas aos funcionários, para que as relações hierárquicas sejam determinadas e para que haver uma coordenação eficaz das ações.
O organograma da organização é a representação visual de sua estrutura. Nele observam-se as relações hierárquicas de modo que quanto mais superior a posição no esquema, maior é a autoridade do trabalhador. No organograma constam os nomes dos funcionários, seus cargos e o departamento ao qual pertencem. Realizar a análise do organograma da empresa na qual você deseja trabalhar pode ser uma boa ação e lhe ajudar em suas decisões durante a busca de um emprego.
Empresas divididas em departamentos os quais são compostos por pessoas com habilidades semelhantes são caracterizadas pela especialização do trabalho. Ou seja, as tarefas organizacionais são divididas em trabalhos separados realizados por funcionários específicos.
O trabalho especializado é realizado mais eficientemente, pois há o foco em determinada área. Contudo, o excesso de especialização causa o isolamento dos funcionários em seus respectivos departamentos e torna seu trabalho entediante. Podemos concluir que a especialização pode ser ótima para o desenvolvimento organizacional e péssima para a satisfação dos funcionários em seu trabalho.
Outro aspecto que pode ser analisado nas estruturas das empresas é a concentração do poder de decisão nas mãos de poucos representantes, pertencentes aos níveis mais altos da cadeia hierárquica representada no organograma. Visando transferir autoridade e responsabilidade para posições mais baixas da cadeia, os gerentes usam a delegação.
Quanto maior a delegação, ou seja, quanto mais “para baixo” a autoridade é transferida, maior a flexibilidade para satisfazer necessidades dos clientes e maior a facilidade de adaptação ao ambiente de trabalho. O uso da delegação pode ser um aspecto positivo na análise de uma empresa durante a busca de um emprego!
Modelos de Tomada de Decisões
Existem três modelos de tomada de decisão, são eles o Modelo Clássico, o Modelo Administrativo e o Modelo Político.
O Modelo Clássico é composto principalmente de decisões lógicas que deverão trazer o melhor retorno à empresa.
Primeiramente o problema é definido, em seguida são agrupadas as informações e calculadas as alternativas. Depois o tomador de decisões define qual alternativa que trará um melhor retorno. Por ultimo o tomador de decisão ordena suas preferências, com a finalidade de um melhor retorno, usando a lógica e a racionalidade.
Aumentaram o numero de decisões tomadas pelo Modelo Clássico, devido ao uso de sistemas de informação computadorizados e o uso de banco de dados.
Pelo motivo das probabilidades poderem ser calculadas, este modelo tem mais valor quando aplicado a decisões programadas e às decisões de certeza e de risco.
É o tipo de modelo que um tomador de decisões deveria tomar, sendo por isso considerado um modelo normativo.
O Modelo Administrativo mostra como os gerentes tomam as decisões não programadas, com incertezas e ambigüidades.
Nesse modelo é escolhida a primeira alternativa satisfatória aos critérios mínimos de decisão, e a racionalidade é limitada.
Para as decisões mais complexas e não programadas é mais realista que o Modelo Clássico.
Nesse modelo os procedimentos racionais nem sempre são usados, e a busca de alternativas é limitada, e a solução satisfatória é escolhida ao invés de uma solução que maximize os ganhos, e é usado muito a intuição, baseada em experiências passadas e práticas.
Nesse modelo é descrito como os gerentes tomam as decisões e não como deveriam tomar, sendo assim denominado um modelo descritivo.
Por último, o Modelo Político também é bom para decisões não programadas, quando as condições são incertas, a informação é limitada e não há acordo entre os gerentes.
Os gerentes trocam opiniões em alianças informais para juntar informações e reduzir ambigüidades. O resultado das discussões são as decisões.